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Fascinada na peteca, Juliana Viana estreia em Paris-2024

Sexta, 26 de Julho de 2024, 16h28
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Natural de Teresina, no Piauí, a jovem Juliana Viana realiza o sonho olímpico com apenas 19 anos. E disputar uma Olimpíada se tornará uma realidade neste sábado (27). Ela começou no badminton com seis anos e responde rapidamente quando é perguntada o que a fascina no esporte: os movimentos da peteca. A brasileira entra em quadra pela primeira vez em Paris-2024 diante da tailandesa Supanida Katethong, por volta das 9h50 (horário de Brasília).

 

“Tudo no badminton me fascina. Mas, às vezes, eu olho para a peteca, exatamente para a peteca, e é muito louco o que se pode fazer em quadra com ela, os movimentos que ela faz. No momento que a gente bate, ela já vira. Fico louca vendo essas coisas. Achei o esporte muito bonito desde o começo. Acho que a peteca e como as pessoas se movimentam na quadra são o que mais me fascina”, afirmou Juliana Viana.

 

Sem pressão

 

Atualmente, Juliana joga pelo Clube Athletico Paulistano, de São Paulo. Ela está no Grupo D em Paris-2024 e, além de Supanida Katethong, enfrenta Lo Sin Yan Happy, de Hong Kong. “Eu não tenho pressão nessa Olimpíada. É a minha primeira e, para falar a verdade, no começo, em 2019, o meu foco era em 2028. Estou treinando bem e vou fazer o meu melhor. É estudar as adversárias e ir com meu plano de jogo para a quadra”, destacou a brasileira.

 

Juliana analisou as duas rivais. “São jogadoras distintas. A tailandesa é bem mais atacante, forte e rápida. Ela já ganhou de grandes nomes, então tem um currículo bem puxado. Já a de Hong Kong é mais habilidosa e é rápida também. As duas jogam muito. É um grupo forte e, com certeza, não tem jogo fácil na Olimpíada, é uma pedrada atrás da outra. Mas, para minha estreia, acho que vai ser legal pegar pessoas que nunca joguei”, comentou a atleta

 

Estilo defensivo  

 

Qual é o estilo de jogo de Juliana? Ao ser questionada sobre isso, a jovem atleta revelou o que mais gosta de fazer em uma quadra de badminton. “O que eu mais gosto, o que sinto mais confiável no meu jogo, é a defesa. Eu gosto de defender. Tenho estilo bem defensivo. Eu gosto tanto de defender que eu uso e abuso. Acho que esse é meu ponto forte”, afirmou a piauiense, que passou por uma transformação em seu jogo a partir de 2020 .

 

“Eu comecei com o Marco Vasconcelos (técnico da seleção brasileira) em 2020 e tive uma mudança drástica no meu badminton em geral: aspectos físicos, táticos e técnicos. Ele mudou tudo que eu era. Aprimorou minha técnica e mudou meu estilo de movimentar na quadra. Em 2020 comecei a me tornar outra Juliana”, contou a atleta, que iniciou a jogar badminton em Monte Castelo, seu bairro.

 

No projeto de seu bairro, Juliana tinha outras opções. “Eu fazia balé no mesmo centro esportivo que tinha badminton e futsal. Eram os únicos esportes que tinha. E eu fiz essa transição quando já tinha seis anos, quase completando sete. Eu não estava indo muito bem no balé e minha mãe queria que eu e minha irmã fizéssemos esporte, então optamos pelo badminton”, revelou.


Foto: Alexandre Loureiro/COB


 

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